Os perigos da progressiva capilar | Dra. Maria Lígia Mendonça
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Conheça os principais problemas causados por esse procedimento. 

 

Já não se pode pensar em um salão de beleza, sem lembrar dos métodos de alisamento. E eles são bem variados, existe, por exemplo, o relaxamento, a escova inteligente, a definitiva e entre muitos outros. Mas talvez uns dos mais conhecidos seja mesmo a progressiva.  

  

Muitas vezes indicada para reduzir o frizz ou volume dos cabelos ela pode oferecer, como o nome mesmo diz, resultados progressivos a cada sessão. Ou seja, a cada processo, os fios tendem a se tornarem mais lisos ou “comportados”.  

  

Mas esse procedimento não traz somente benefícios à saúde capilar, exigindo alguns cuidados e atenção especial de quem o realizar. Se você deseja saber mais sobre esse assunto, você está lendo o artigo certo! Aqui eu reuni informações e dicas valiosas sobre esse alisamento! Confira!  

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A progressiva e o formol  

 

Já te adianto que esse é um péssimo casamento  Rsrsrs…   

  

Quem já realizou esse procedimento já deve conhecer a “rotina” de cuidados, mas você sabe o que acontece com seus cabelos durante a progressiva?   

  

Para a escova ser realizada, é aplicado primeiro um xampu de limpeza profunda, retirando resíduos e células mortas.   

  

Em seguida, o produto de alisamento é aplicado. Nesse momento, um aminoácido na sua fórmula (normalmente a carbocisteína), “abre” os fios deixando sua estrutura mais receptiva ao nivelamento.  

  

No entanto, também é necessário um agente para “fechá-los” novamente e, em diversas fórmulas, era usado o formol para esse fim.   

  

E basta dizer que a sua presença é “inconfundível”. Pois enquanto se seca o cabelo, e em seguida é realizada a chapinha, a composição desse produto gera uma fumaça espessa e um odor forte que são facilmente percebidos.  

  

Embora, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha estabelecido uma diminuição desse composto para no máximo de 0,2% de concentração. Ele ainda pode gerar problemas como:   

  

  • Descamação do couro cabeludo; 
  • Irritação na pele; 
  • Vermelhidão; 
  • Queimadura; 
  • Queda de cabelo; 
  • Tosse; 
  • Falta de Ar; 
  • Dor de cabeça;  
  • Ardência nos olhos;  
  • Vômitos;   
  • Desmaios.  

  

Além disso o formol ou seus compostos (formaldeído ou poliformol) são considerados tóxicos e cancerígenos.

  

São muitos malefícios, não é mesmo? Por isso, esse composto perdeu gradativamente a função de “fechar” os fios para substâncias como o hidróxio de sódio ou o ácido tioglicólico.  

  

No entanto, muitos produtos ainda usam esse agente como conservante e a Anvisa recebe constantemente denúncias de marcas de cosméticos que ultrapassam o limite recomendado.   

  

Então, é necessário ter atenção redobrada a presença dele nas fórmulas.  

Porém, ele não é o único problema nesse método de alisamento.  

 

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A progressiva sem o formol 

 

Com a substituição desse composto é inegável que os danos à saúde e os cabelos diminuíram muito.   

  

No entanto, outros problemas continuam sendo habituais nesse método, como:  

  

  • Oleosidade excessiva: isso acontece porque as substâncias que “fecham” os fios, impedem também a entrada desses resíduos. Assim, eles tendem a se acumular na raiz, podendo causar problemas ao couro cabeludo;  

  

  • Pontas secas: o tratamento químico realizado durante a progressiva, afeta a distribuição natural de queratina, podendo deixar a extremidade dos fios ressecadas.   

  

  • Descamação do couro cabeludo: é uma alergia (dermatite seborreica) comum aos produtos desse procedimento. Ela pode fazer com que muitas células mortas apareçam na base do cabelo.  

  

Mas o que você pode fazer?   

  

Ficar atenta a composição do produto usado já é um passo importante para uma melhor relação com esse procedimento. Outras dicas valiosas são:  

  

  • Usar produtos específicos para reduzir oleosidade;  
  • Evitar xampus anti resíduos ou de limpeza profunda;  
  • Usar condicionadores apropriados para as pontas, ou óleos reparadores;  

  

No entanto, em casos onde aconteceram reações mais sérias a esse tratamento, é aconselhado a procura de um médico dermatologista.   

  

Em casos de queda de cabelo, por exemplo, o MMP capilar pode ser um bom aliado, já que injeta no couro cabeludo medicações escolhidas especificamente para a saúde capilar.   

  

Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui.

  

E então, ainda tem dúvida sobre esse ou outro tópico? Entre em contato! Será um prazer te atender!